Bem vindos!!!

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou
um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase
que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece
que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro
completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de
simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus
impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a
acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar
e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me
adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do
que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E
certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou
maduro bastante ainda. Ou nunca serei.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tem dias que bate uma tristeza




...E em vez de pensar no que fazer antes que o relógio dê meia-noite, seria melhor adiantá-lo para não ter que sair da cama. Não precisar encarar os problemas, nem precisar pensar neles. Aqueles dias que já começam perdidos, que só seriam salvos com um abraço apertado e um colo de alguém que se ama, e por mais palavras que sejam ditas, apenas o silêncio serve de consolo.
São dias que apenas existiram para serem esquecidos, e por mais que se tente isso, eles insistem em perseguir nossa memória. Dias que temos que ser bons atores, para não mostrar a ninguém que se passa por algo, e que as únicas pessoas que poderiam nos ajudar normalmente são as mais distantes físicamentes. Dias que não se contam como um dia a mais de experiência, e sim um dia a menos de vida.

Ai ai... tem dias que bate uma tristeza...

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